sei das verdades escondidas
que contam os dias no tempo
e os miseráveis fracassos
de cada um de vós
o nascimento deu-se
no nascimento de muita gente
mas o nascimento de que falo
devia ter sido muito atrás
ou muito à frente
hoje não me entendo
com tamanha leviandade
só não sou deste tempo,
que não apela à verdade
aquele foi o nosso último olhar,
aquele foi o nosso último tocar
19 Janeiro 2009
Hugo Sousa
2 comentários:
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este é um poema nostalgico e sensível que me remete a amores antigos, perdidos em qualquer parte do meu baú de memórias. Bonito e tocante. Domingos
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