tu pediste-me e eu dei-te
a loucura formalizada nas palavras
com o anseio de construir o castelo
que nos vai servir de casa.
assentemos nossos corações nas pedras
que sustêm os murais enlodados
pela vida adormecida enquanto noite:
eu e tu naquele quarto.
dou-te as palavras que me pediste
sem usares a tua requintada voz
escreveste no diário de um pensamento
essa tua vontade atroz e eu dei-te
as palavras que me pediste e
um coração entre as mãos:
o mundo só para ti
9 de Janeiro 2008
Hugo Sousa
2 comentários:
essa espontaneidade fenomenal que te corre na alma...os teus olhos falam palavras assim...sempre sempre. É parte do que te torna único: essas e estas palavras que todos lêem e amam. Sempre à espera de ler mais e mais. Beijo-te com admiração.
Inês
Gostei, sem mais nem menos...gostei :)
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