pela forma do que és
desdenho o que não sou,
imortalizo a insegurança e
desta maneira me dou.
se quiseres abraçar-me
envolve-me no teu leito
devolve o sentimentalismo
de que sou feito.
não magoes a paz
que desejo pela manhã,
mergulhado no teu beijo
me imagino ao acordar.
arranco-me da cama com
um ar de cansado, agastado,
a imagem no espelho mergulhado
no teu último olhar.
18 de Dezembro 2007
Hugo Sousa
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