terça-feira, junho 26, 2007

Que Confusão, Coisas Sem Nexo

sem nada para escrever
vagueio por pensamentos que não sei dizer.
sofro sem sentir - dizem -,
invento a dor sem pensar
soltando palavras que
o tempo não irá compreender.
não sei escrever - que loucura -,
letras sem sentido nem origens
secam folhas desperdiçadas
sem honra nem coragem para serem lidas.
vivem todo o tempo estampadas
nas linhas da vida, nas linhas
decifradas num pedaço de árvore
- uma folha de papel -.

reviro os olhos da mente,
devoro na boca do coração
viagens entre estrelas e céus corporais
- rebelde ser, humano desigual -.
corpos expostos ao sol
sem certeza de o quererem,
delicadeza na tinta que solta a minha mão.
se reparas no que escrevo
nada entenderás - um espaço vazio -
sem nexo, ao rubro, prepositado,
para que na cabeça viva ainda
muros para bater sem lhes ter tocado.

Hugo Sousa

4 comentários:

Anónimo disse...

talvez por eu ser um ser sem o minimo de sentido é que eu gosto do texto, não o considero péssimo, obvio que há algumas partes a serem limadas, ams para dizeres que está péssimo é porque sabes melhor do que eu quais serão essas incógnitas, anyway acho que está bastante compeensivel e legivel...enfim é um pouco o retrato do...vazio, eu gosto do vazio, beijos*

Anónimo disse...

epa!!!!
1 abraço pah!!!
HA GANDA HUGO!!!
"comentar o poema?" -_-' eu volto ca quando souber ler ok? :D

Anónimo disse...

Cubro-me de perfume, fecho os olhos e imagino-me contigo deitada sobre todas as flores e plantas que contenham esta essência e sorrisos.
Podemos tocar, cantar, dançar, olhar em volta e ver o céu, cair no chão e partilhar a dor da queda.
Esperarei que o céu se cubra de nuvens escuras e chova esta noite para celebrar a tua ausência.

Anónimo disse...

fexo os olhos e imagino cada palavra escrita por ti,sem qualquer maldade encontro-me a pensar em ti como um anjo que me beija!!