se me censuram escrevo mais alto
os dedos não me podem calar
amo a poesia de forma tão pura;
estas palavras apetece-me gritar.
se me censuram não morro
vai sempre restar o que escrito está
ódio, paixão e empatia;
o ciclo, lixo que sou, reciclado.
se me censuram fico mais vivo
a brotar amor com discuro rude
espalhar revolta na ausência
da liberdade que nos prometeram.
na minha poesia tudo vive
"ódio, paixão e empatia";
em nenhum poema me esqueço de ti
seria a paixão que te dirigia.
censuraste-me de maneira tão fria
não me quiseste e foste embora,
o que te escrevo por ti não é lido
qual a diferença entre isso e a censura?
26 Abril 2007
Hugo Sousa
1 comentário:
recalcamentos, é o que se diria de qualquer tipo de censura,mas o que será a censura senão uma própria censura daquilo que pensamos censurar?recalcamentos é o que se diria, bom texto.
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