segunda-feira, novembro 27, 2006

Dias Constantes

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Não me lembro que, ás vezes, quando me esqueço de lembrar que
esquecer também é bom. Esta confusão de querer a todo o custo
solucionar perguntas com as certas respostas,
torna-me embriagado no silêncio deste pensamento, sempre
misteriosamente entre o abrir de olhos e o acordar.
Faz tempestade fora da casa, o vento abana as folhas já caídas
no chão e a chuva mastiga os restos de morte castanho esverdeado
contra a estrada.
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Gostava de sonhar com um paraíso terrestre, queria
saber como são as coisas que não existem.
Vivia em montes enquadrados com topos de montanhas,
o verde não tinha qualquer fim no horizonte
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Sentia-me sozinho e a tua falta.
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No sonho, não conseguia intimidar-me com o teu «presente»,
o teu calor deixava de me assustar e vivia o resto
das noites com a tua cabeça encostada ao meu ombro.
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Juro suportar o peso de tudo.
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Contigo, por perto, sou forte e poderoso
o suficiente para sermos apenas um.
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Sinto em mim tanto de ti.
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HUGO SOUSA

3 comentários:

Anónimo disse...

Escreve..os teus poemas, são histórias, e adoro a maneira como as escreves, e como as contas..
escreve mais....

Anónimo disse...

Gostava eu de ter sido essa tua musa,de te acompanhar nesse paraiso desse teu sonho, falas dela c/ tanto carinho c/ tanta paixão...

Hugo Sousa disse...

2º Anonimo gostava que quer tu quer todos os outros Anónimos se identificassem. Não faz sentido dizer "coisas" sem lhes dar um rosto ou um nome.

Quanto ao conteudo do teu comentario, eu também gostava de ter essa musa que não és tu, mas "é tão impossivel". prefiro não dizer o nome, é como se não existisse nesse sentido.

Obrigado, continuem a visitar o blog e a comentar.