sexta-feira, dezembro 21, 2007

Existo, Não Existo

quando é que serei o melhor sem ser, momentos depois, o pior? as palavras magoaram há uns dias. voltaram a magoar nestes dias. a memória encurta, sem vislumbramento. no esquecimento vive agora aquele domingo. voltei a ser o pior momentos depois de ser o melhor. até onde vão chegar os teus caprichos? o baloiço que sou, enferruja a cada momento. cima-atrás, cima-frente, cima-atrás, cima-frente, não mais. cansas-me a auto-confiança. existo, não existo. o pêndulo substitui o baloiço. deixo de ser o melhor ou o pior, passo a existir e a não existir. tanto marcam as recordações como incendeiam as ofensas. és feliz mas não és feliz. quando me dizes ser o melhor és feliz, quando não és feliz dizes-me ser o pior. o baloiço parou. agora, o pêndulo é movimentado pelo vento. pelo vento das tuas palavras. existo, não existo.


21 de Dezembro 2007
Hugo Sousa

1 comentário:

Estranha pessoa esta disse...

dúvidas...
que nos tapam o respirar.
...

Ou sim ou não.
A puta da vida não serve sopas.
E o balouço não pode parar.

Balouça Hugo Ondas.
Apanha a tua onda...
Aquela!

Um beijo para ti com brisa do Baleal ;)